Jornalista Andrade Junior

FLOR “A MAIS BONITA”

NOS JARDINS DA CIDADE.

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CATEDRAL METROPOLITANA DE BRASILIA

CATEDRAL METROPOLITANA NAS CORES VERDE E AMARELO.

NA HORA DO ALMOÇO VALE TUDO

FOTO QUE CAPTUREI DO SABIÁ QUASE PEGANDO UMA ABELHA.

PALÁCIO DO ITAMARATY

FOTO NOTURNA FEITA COM AUXILIO DE UM FILTRO ESTRELA PARA O EFEITO.

POR DO SOL JUNTO AO LAGO SUL

É SEMPRE UM SHOW O POR DO SOL ÀS MARGENS DO LAGO SUL EM BRASÍLIA.

domingo, 28 de fevereiro de 2016

QUALIDADE, EXCELÊNCIA E SANTIDADE

por Percival Puggina
A pergunta que me ocorre, nesse cenário em que uma luzidia presunção coletiva projeta as sombras de profundas insatisfações pessoais, é a seguinte: por que tantos e tantos renunciam à santidade, relegando-a ao patamar das coisas inatingíveis? Se somos tão aperfeiçoáveis em tudo, por que abdicamos à busca do Bem e da perfeição moral e espiritual? Quando se trata dessas dimensões do ser, apesar de sermos cobradores permanentes da perfeição alheia, costumamos afirmar que “somos como somos” e que “devemos aceitar nossa imperfeição”.
 Vivemos num cenário de generalizada presunção. Ordenam-se, para o compor, vários fatores: as eficientes técnicas de marketing - demonstrando que a exaltação da qualidade de produtos e serviços gera dividendos empresariais - acabam induzindo todo mundo a fazer a mesma coisa; a velocíssima multiplicação das informações e do conhecimento que, saindo da escala humana e entregue ao ritmo de máquinas sofisticadas, nos acena com a possibilidade de sermos usufrutuários de todo esse manancial de dados; os métodos de auto-ajuda, que convertem em sucesso editorial qualquer livro cujo título proponha transformar em sofisticada porcelana a argila vulgar de que fomos feitos; a evidente qualificação dos instrumentos e da possibilidade de formação necessários para que se possa fazer de modo certo o que se tenha para fazer; a vertiginosa evolução da tecnologia de ponta e da quantidade de pontas da tecnologia, produzindo um crescente otimismo quanto à excelência das futuras condições da vida humana.
Em outras palavras, a humanidade se considera, como mínimo, o máximo. E não são poucos aqueles que, comparando o que o homem tem conseguido fazer com aquilo que Deus deixou feito, chegam à conclusão de que caminhamos para o empate técnico e já confundem o homem com o próprio Deus. É verdade que resta sempre um resíduo de limite pois cada conhecimento adquirido descortina vários mistérios novos, de modo que cada explicação propõe uma série de perguntas adicionais; e é verdade, ainda mais amarga, que o homem não conseguiu se desvencilhar da fatalidade da morte (embora, ainda neste caso, muitos creiam, como diagnosticou alguém, que nosso contemporâneo se vê como imortal, considerando apenas uma questão de tempo dar-se solução aos injustificáveis embaraços dos velórios).
Mas entre o orgulhoso devaneio de alguns, o pessimismo de outros para os quais tudo é ilusão (sendo o homem uma toupeira incapaz de reconhecer qualquer verdade) e a objetiva percepção da realidade, resta uma sólida evidência: é quase inesgotável nossa capacidade de aprimorar aquilo que fazemos. Tal observação se relaciona, numa perspectiva cristã, com a própria natureza humana - imperfeita mas aperfeiçoável.
Nascemos com o pecado original, desdentados e com um sorriso de insuperável inocência, usamos fraldas e engatinhamos lenta e desajeitadamente para superar as pequenas distâncias que nos separam de nossos objetivos. Em pouco tempo estamos correndo, nosso sorriso exibe dentes, vamos dominando os esfíncteres e perdendo a ingenuidade. Um pouco mais e nos tornamos homens do mundo, freqüentamos o dentista, nossos objetivos se afastam de nós, andamos de avião e sorrimos por conveniência sensual, social ou comercial.
Somos imperfeitos, sim, mas somos aperfeiçoáveis. Toda nossa “evolução” se faz perseguindo um nível de perfeição no qual se contêm eficiência, eficácia, qualidade do que produzimos, elevado grau de formação e informação e, em muitos casos, uma busca por beleza plástica que passa pelo espelho e se estende nas circunstâncias materiais de que nos rodeamos. À medida em que percebemos e compreendemos as possibilidades materiais e de gozo sensorial que costumam andar associados ao aperfeiçoamento e à busca da qualidade, passamos a nos conduzir pela vida como adolescentes que descobrem a relação existente entre o tempo dedicado à vaidade e o impacto produzido sobre o sexo oposto.
De uns tempos para cá, como resultado da abertura das economias nacionais, abandonado o modelo da auto-suficiência, as prateleiras das livrarias se encheram de livros sobre Qualidade Total e Excelência Empresarial. Investimentos realizados para adequar empresas a exigentes padrões de qualidade vêm se revelando altamente rentáveis. Governos se aplicam em estimular, nesse sentido, o setor privado, e as entidades empresariais se jogam na tarefa, muito mais difícil, de obter do setor público um correspondente empenho em se qualificar a si mesmo. A busca de aprimoramento afeta, assim, até mesmo os governos e a administração pública o que, convenhamos, é bem mais do que estamos habituados a conceber como conduta setorial.
O conteúdo desses manuais endereçados ao setor privado tem alguns denominadores comuns. Entre eles a descoberta de algo que o pensamento cristão - sob outro título e com outras motivações, vem ensinando há séculos: “Assim como a parte e o todo são em certo modo a mesma coisa, assim o que pertence ao todo pertence de alguma sorte a cada parte” (Santo Tomás, Sum. Teol. II-II, q. 61 a.1 ad 2). Donde se conclui que a qualidade que pertença ao todo de uma empresa ou organização se faz da qualidade das pessoas que a compõem; em nenhuma organização humana haverá qualidade que não esteja fundada na qualificação de seus membros, em todos os seus níveis. Eureka! A moderna administração descobriu, na porta do estabelecimento e na gaveta do caixa, o valor da pessoa humana. Terá aberto a janela para vislumbrar sua verdadeira dignidade?
A situação que estou descrevendo pode ser percebida em toda parte. Não tem outra explicação a corrida aos cursos de especialização, o grande número de trabalhadores que enfrentam, à noite, longas jornadas de estudo, os cuidados com a alimentação, o êxito comercial das academias de ginástica, a prosperidade dos cirurgiões plásticos e o sucesso de qualquer produto anunciado como capaz de devolver o topete aos calvos. Todos querem “fazer o melhor” de si mesmos.
Ora, esse extraordinário empenho coletivo por “qualidade” e “excelência” parece apontar para um inusitado ciclo histórico de aperfeiçoamento humano. Será mesmo? Estamos, de fato, nos tornando melhores a cada dia? Atingimos elevados padrões de conduta? As pessoas não costumam dar respostas afirmativas ou expressar otimismo quando tais indagações lhes são formuladas. Ao contrário, o que se ouve são manifestações de insatisfação com os rumos da sociedade e de sua instituição fundadora - a família - , empregando-se nessas avaliações palavras e expressões como “desorientação”, “perda dos valores de referência”, “egoísmo”, “individualismo”, “loucura generalizada”, “falta noção de limites”, “violência” e assim por diante. Enquanto isso, nos consultórios dos terapeutas da mente humana o extravagante se converte em rotina. E num mundo de sofisticadas satisfações a felicidade é um devaneio buscado em várias e rentáveis formas químicas de agressão ao sistema nervoso central.
A pergunta que me ocorre, nesse cenário em que uma luzidia presunção coletiva projeta as sombras de profundas insatisfações pessoais, é a seguinte: por que tantos e tantos renunciam à santidade, relegando-a ao patamar das coisas inatingíveis? Se somos tão aperfeiçoáveis em tudo, por que abdicamos à busca do Bem e da perfeição moral e espiritual? Quando se trata dessas dimensões do ser, apesar de sermos cobradores permanentes da perfeição alheia, costumamos afirmar que “somos como somos” e que “devemos aceitar nossa imperfeição”.
A propósito - e poderia dizer paradoxalmente - ainda não encontrei alguém que proclamasse, a respeito de seu trabalho e de sua atividade profissional, coisa do tipo “eu sou incapaz”, “só consigo fazer malfeitas as tarefas que me são atribuídas”, ou “não me peçam nada melhor porque só sei fazer, mesmo, essa droga que aí está”. Ora, se como regra geral somos caprichosos, se nos empenhamos na qualidade do que materialmente fazemos, se nos ocupamos em projetos de Qualidade Total e de Excelência Empresarial, donde vem esse abandono coletivo da perfeição pessoal e da santidade?
Nada contra a qualificação técnica, o zelo pelo que seja material e o empenho em produzir bens e serviços de elevado padrão (aliás, tudo a favor), pois há nisso um conteúdo ético importante que se expressa no respeito ao próximo (consumidor, cliente, colaborador, etc). Mas não me parece coerente que, no contrapelo, as pessoas se satisfaçam com muito menos do que isso quando se trata de valores e das virtudes que os exaltam. Principalmente porque não há outro caminho para a felicidade de todos e de cada um. Deveria ser - e é! - tão possível buscar a santidade quanto perseguir a qualidade em tudo que materialmente fazemos. A santidade é a ISO 9000 da alma humana, certificada, não por alguma instituição externa mas por uma profunda e justificada felicidade interior.
Suponho que a estas alturas o leitor atento deve estar-se indagando sobre as razões da contradição cujas evidências aponto. Julgo que elas possam ser assim resumidas: a) sociedade contemporânea acentuou e agravou a milenar confusão que o agir humano tende a estabelecer entre satisfação e felicidade; e b) a Igreja Católica parece, a muitos, identificar santidade com “privação”, “mortificação”, “sacrifício”, “penitência” e outros desprazeres que a natureza humana tende a repelir veementemente.
Quanto ao primeiro item recomendo a leitura da excelente obra de Paul Poupard, “Felicidade e Fé Cristã”, em boa hora editado pelo Instituto de Desenvolvimento Cultural. Há uma estreita relação entre os “goodfinders” de quem fala o autor (pessoas capazes de encontrar o bem noutras pessoas e situações da vida) e aqueles a quem eu, aventurando-me a um trocadilho em idioma estrangeiro, chamaria “godfinders” (pessoas pertinazes em buscar o Bem). Essa busca habitual e firme do Bem - que o Catecismo da Igreja Católica identifica como característica fundamental das virtudes humanas - é condição inafastável da felicidade e da santidade. E não é por coincidência! Fomos criados por Deus para as duas coisas, sendo impossível conceber, no Plano de Deus, uma Criação para a infelicidade e para o vício, ou que nela se possa encontrar a felicidade no vício ou, ainda, que nela coincidam a infelicidade e a virtude.
Tenho absoluta certeza de que essas últimas afirmações fazem absoluto sentido para qualquer leitor bem boa vontade. Como resulta difícil, mesmo assim, acionar os mecanismos internos que nos poderiam levar ao Reino “que já está entre nós”, desassociando felicidade de satisfação e compreendendo que a parafernália de confortos e prazeres de que nos podemos cercar são apenas “coisas boas” mas o Bem está noutra parte! Obviamente não basta entender que satisfação é o estado de espírito de quem encontrou ou usufruiu de alguma “coisa boa” (agradável aos sentidos) e que felicidade é o estado de espírito de quem encontrou o Bem; assim como não basta saber que nem tudo que é bom faz bem para que as pessoas passem, prudentemente, a evitar os males contidos em certos bens e a desfrutar com temperança dos prazeres da vida.






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"O CUSTO DOS GENERAIS-PRESIDENTES"

Os 5 Generais Presidentes. Autor : jornalista CARLOS CHAGAS
"São palavras de um repórter que não morre de amores pelos militares".
"Erros foram praticados durante o regime militar, eram tempos difíceis. Claro que, no reverso da medalha, foi promovida ampla modernização das nossas estruturas materiais.Fica para o historiador do futuro emitir a sentença para aqueles tempos bicudos."Mas uma evidência salta aos olhos: a honestidade pessoal de cada um!1 - Quando Castelo Branco morreu num desastre de avião, verificaram os herdeiros que seu patrimônio limitava-se a um apartamento em Ipanema e umas poucas ações de empresas públicas e privadas.
2 - Costa e Silva, acometido por um derrame cerebral, recebeu de favor o privilégio de permanecer até o desenlace no palácio das Laranjeiras, deixando para a viúva a pensão de marechal e um apartamento em construção, em Copacabana.
3 - Garrastazu Médici dispunha, como herança de família, de uma fazenda de gado em Bagé, mas quando adoeceu precisou ser tratado no Hospital da Aeronáutica, no Galeão.
4 - Ernesto Geisel, antes de assumir a presidência da República, comprou o Sítio dos Cinamonos, em Teresópolis, que a filha vendeu para poder manter-se no apartamento de três quartos e sala, no Rio.
5 - João Figueiredo, depois de deixar o poder, não aguentou as despesas do Sítio do Dragão, em Petrópolis, vendendo primeiro os cavalos e depois a propriedade. Sua viúva, recentemente falecida, deixou um apartamento em São Conrado que os filhos agora colocaram à venda, ao que parece em estado de lamentável conservação.
OBS: foi operado no Hospital dos Servidores do Estado, no Rio.
"Não é nada, não é nada, mas os cinco generais-presidentes até podem ter cometido erros, mas não se meteram em negócios, não enriqueceram nem receberam benesses de empreiteiras beneficiadas durante seus governos".
Sequer criaram institutos destinados a preservar seus documentos ou agenciar contratos para consultorias e palestras regiamente remuneradas.
Bem diferente dos tempos atuais, não é?
Acrescento:
DELES NENHUM mandou fazer um filme pseudo biográfico, pago com dinheiro público, de auto-exaltação e culto à própria personalidade!

NENHUM DELES usou dinheiro público para fazer um parque homenageando a própria mãe.

NENHUM DELES usou o hospital Sírio e Libanês.

NENHUM DELES comprou avião de luxo no exterior.

NENHUM DELES enviou nosso dinheiro para "ajudar" outro país.

NENHUM DELES saiu de Brasília, ao fim do mandato, acompanhado por 11 caminhões lotados de toda espécie de móveis e objetos roubados.

NENHUM DELES exaltou a ignorância.

NENHUM DELES falava errado.

NENHUM DELES apareceu embriagado em público.

NENHUM DELES se mijou em público.

NENHUM DELES passou a apoiar notórios desonestos depois de tê-los chamado de ladrões.

VOCÊ QUE SABE LER E ENTENDE O QUE LEU, COMENTE COM OS QUE NÃO SABEM.
ELES PRECISAM SER INFORMADOS!!!
Recebido por E-mail do grupo brasilparavaler







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LEI ROUANET VIROU SINECURA PARA OS ARTISTAS "COMPANHEIROS"

PERCIVAL PUGGINA
Vai encontrar informações de arrepiar quem se der ao trabalho de pesquisar na rede sobre absurdos da Lei Rouanet e sobre os inestimáveis serviços que presta. São benefícios concedidos a quem não precisa de dinheiro porque sabe ganhá-lo por conta própria, mas de cuja desassombrada militância o governo precisa para suas horas difíceis. Quase todos - se não todos - já apareceram em campanhas políticas ou em programas e peças publicitárias de interesse do governo. E quando se trata de shows, livros, filmes, etc., raramente a bilheteria está fechada ou a distribuição é gratuita.
Vejamos alguns casos registrados em matéria do site emdireitabrasil.com.br:
• em 2011, Maria Bethânia conseguiu nada menos que R$ 1,3 milhão para fazer o blogue "O Mundo Precisa de Poesia", com clipes dirigidos por Andrucha Waddington, diretor da Globo ;
• em 2013, Claudia Leite abocanhou R$ 5.883.100,00 por 12 shows no Norte, Nordeste e Centro-Oeste;
• Em 2003, 2006, 2007 e 200-11, o ator Paulo Betti recebeu um total de R$ 3.748.799,90 dos cofres públicos, sendo que R$3.360.555,66 via Lei Rouanet e R$ 388.244,00 do Min. da Justiça
• no mesmo ano, Rita Lee recebeu R$ 1.852.100,00 para 5 shows, um DVD e 3 palestras;
• Camila Pitanga captou R$ 1.257.102,00 aprovados pela Ancine para fazer o filme "Pitanga", para "retratar o artista que é meu pai e mostrar toda a sua genialidade" diz ela (Camila é filha de Antônio Pitanga e Benedita da Silva, ex-senadora, ex-governadora do Rio de Janeiro e atual deputada federal, sempre pelo PT).
• de 2006 a 2011, Marieta Severo conseguiu nada menos que R$ 4.192.183,00 pela Lei Rouanet; só da Petrobrás, ela recebeu R$ 400.000,00 em 2012, R$ 400.000,00 em 2013 e 2014 e R$ 400.000,00 em 2015. Ou seja, o contribuinte financiou Marieta Severo em R$ 5.392.183,00 em 9 anos, sem retorno financeiro e retorno cultural apenas para um grupo restrito deles;
• O ator e diretor Aderbal Freire-Filho, que vive com Marieta Severo desde 2004, captou via Lei Rouanet R$ 908.670,00 em 2009 e depois mais R$ 800.000,00 e R$ 512.420,00, totalizando R$ 2.221.090,00 -- ou seja, ele e a mulher já receberam R$ 7.613.273,00 via Lei Rouanet!
 
CONCLUO
E por aí vai a festa. O que torna tudo ainda menos "republicano" para usar a expressão bem ao gosto do ex-ministro da Justiça Tarso Genro, é que os recursos da Lei Rouanet são de natureza pública, deslocados do erário para a atividade de interesse dito cultural. Por mais que me esforce não consigo ver nem obter qualquer ganho cultural com essas iniciativas milionárias patrocinadas pela sociedade para militantes do partido do governo.







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sábado, 27 de fevereiro de 2016

FRANCISCO, KIRILL E FÁTIMA

por Bruno Braga.
Não pretendo desvendar os mistérios entre o Céu e a Terra. Lanço aqui apenas um olhar sobre a declaração que o Papa Francisco assinou com o Patriarca Kirill de Moscou e de toda a Rússia no dia 12 de fevereiro, em Cuba - e outro sobre os acontecimentos extraordinários de Fátima.
Em 1917, em Portugal, Nossa Senhora transmitiu a três pastorinhos uma mensagem com um pedido bastante claro:
[...] "virei pedir a CONSAGRAÇÃO DA RÚSSIA ao meu Imaculado Coração e a comunhão reparadora nos primeiros sábados. SE ATENDEREM aos meus pedidos, a Rússia CONVERTER-SE-Á e terão paz; SE NÃO, ESPALHARÁ SEUS ERROS PELO MUNDO, promovendo guerras e perseguições à Igreja" [...]
Maria não pediu um "acordo de paz". Não pediu "diálogo" e muito menos uma "declaração conjunta", mesmo que fosse "pastoral". Ela pediu a CONSAGRAÇÃO da Rússia ao Seu Imaculado Coração - Consagração para a CONVERSÃO da Rússia - conversão, claro, à fé da Igreja Católica.
A Santíssima Virgem não foi atendida, e Ela mesma alertou para as consequências: a Rússia "espalhará os seus erros pelo mundo". Ninguém em sã consciência negará que Cuba é um desses "erros". A ditadura comunista foi imposta à ilha caribenha, que se transformou em base de disseminação do movimento revolucionário, sobretudo na América Latina. No entanto, mesmo sob um regime totalitário e genocida, Cuba serviu de palco para o encontro "histórico" entre o Papa e o Patriarca, e aparece no documento comum como "símbolo das esperanças do 'Novo Mundo'" [1].
"Conversão"? Ela foi sacrificada no altar da "liberdade religiosa" e do "respeito mútuo", inibida por Francisco e por Kirill como um "pecado" do "proselitismo" [2].
Já não é mais segredo: Kirill trabalhou para a KGB utilizando o codinome "Mikhaylov". Era agente da polícia secreta da União Soviética, que não foi extinta, apenas mudou de nome - agora é designada com a sigla FSB. Foi um dos principais agentes de propagação da Teologia da Libertação, um simulacro de teologia criado pela KGB para perverter a fé, enganar os católicos e instrumentalizar a Igreja para favorecer as ambições comunistas [3]. Recentemente, o Patriarca de Moscou pediu a restauração dos "valores" da Rússia soviética de Lenin e de Stálin [4]. Logo após o encontro com Francisco, em Cuba, Kirill prestou uma homenagem ao "soldado internacionalista soviético" (Cf. vídeo).
Muito bem. Cada um que tire as suas próprias conclusões. Não quero dar à deste texto um tom profético ou apocalíptico. Não. Mas é no mínimo estranho olhar para o encontro entre o Papa e o Patriarca da Igreja Ortodoxa Russa e para os eventos extraordinários de Fátima - reconhecidos pela Santa Igreja Católica - ver os pedidos da Virgem Maria desprezados e ver a Mãe do Cristo sendo invocada por Francisco e Kirill para celebrar a assinatura de um documento comum na Cuba comunista dos irmãos Castro.

REFERÊNCIAS.
[1]. Cf. "Declaração comum do Papa Francisco e do Patriarca Kirill de Moscovo e de toda a Rússia" [http://w2.vatican.va/content/francesco/pt/speeches/2016/february/documents/papa-francesco_20160212_dichiarazione-comune-kirill.html].
[2]. Idem, n. 24.
[3]. Cf. PACEPA, Ion Mihai. "A Cruzada religiosa do Kremlin". Trad. Bruno Braga [http://b-braga.blogspot.com.br/2013/04/a-cruzada-religiosa-do-kremlin.html]; "As raízes secretas da teologia da libertação". Trad. Ricardo R. Hashimoto. Mídia Sem Máscara, 11 de Maio de 2015 [http://www.midiasemmascara.org/artigos/desinformacao/15820-2015-05-11-05-32-01.html]; RYCHLAK, Ronald. "Teologia da Libertação: Uma Ferramenta do Kremlin". Tradução: Hélio Costa Jr. Revisão: Israel Pestana [http://tradutoresdedireita.org/teologia-da-libertacao-uma-ferramenta-do-kremlin/].
[4]. Cf. "Patriarca de Moscou pede a recuperação dos 'valores' de Lenine e Stalin" [http://flagelorusso.blogspot.com.br/2016/01/patriarca-de-moscou-pede-recuperacao.html].




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A lição do socialismo

 VLADY OLIVER
Os Estados Unidos estão ignorando solenemente o pobre Brasil na próxima – e última – viagem que o presidente Barack Obama fará ao cone sul do continente americano. O presidente norte-americano visitará a Argentina de Macri… e Cuba!!!
Isto demonstra visivelmente que o “comunismo que presta” – nenhum comunismo presta, mas alguns foram mais densos e influentes, como na China, Rússia e Cuba – quer salvar as últimas aparências mandando às favas a ideologia se alinhando logo com o Tio Sam antes que morram, que ninguém é besta de querer perder o bonde da evolução humana para ficar cacarejando essa cartilha manca. A reaproximação das múmias cubanas com a civilização é mostra mais que evidente que a coisa toda não passava de um projeto de eternização no poder vagabundo e truculento, que cobra seu preço agora num país literalmente ilhado e falido.
Meu irmão mais velho – e mais perto da sepultura que eu pela lógica inexorável da vida – tem algumas observações interessantes a fazer sobre esse momento crítico da existência marreta. Para ele, numa certa idade, você só quer saber do design do caixão que irá acomodá-lo. Cientes disso, as duas múmias cubanas sabem que, se apontarem a nau comunista de volta para a pujante economia americana – nem tão pujante assim, mas serve –, poderão ainda desfrutar de alguma sobrevida histórica dos seus embustes, ao levar a massa falida de seu país pela abertura do Mar Vermelho, agora proporcionada pelos norte-americanos.
Já no Brasil, alguns presidentes parecem ter feito o caminho inverso. Numa economia pujante e incipiente, conseguiram matar qualquer chance que resta de empreender no país, com esse cacarejo indecente e essa justiça achada no lixo. Engalfinham-se agora pela divisão do butim, enquanto hordas de demitidos pelo “milagre econômico do PT” se preparam para rapinar supermercados, num claro indício de que estamos alinhados na burrice tão somente com a Venezuela. É espantoso que esquerdistas arraigados, como os que vicejam em redações e bares da orla carioca, não consigam alcançar o golpe de vista de dois velhos caquéticos como as múmias cubanas, abrindo as perninhas bambas para os Estados Unidos enquanto ainda há tempo.
O comunismo faliu. Salve-se quem puder. Roubem o que houver nas gavetas da repartição, que a turba faminta e feita de otária se aproxima. Acho que o país que presta não precisava passar por essa penúria de mais de uma ano de uma presidente pedaleira, superfaturada, fraudada e ancorada na ideologia, embora “proba”, “honesta” e que não rouba um clipe da mesa de trabalho, segundo seus coleguinhas de ideologia porca e cacarejos indecentes. Em contrapartida, o país que não presta simplesmente não presta. E ainda sofreu pouco, se considerarmos que somos já 10 milhões de desempregados para sustentar 100 mil cargos de confiança petralhas aboletados nesse governo. Inclusão social é isto. Inclua só o meu na parada. Parei.








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A última porta antes do inferno

Fernão Lara Mesquita: Publicado no Estadão
A uma geração de distância, o Brasil já não se lembra de onde foi que o Plano Real o resgatou. Não dá sinal de ter consciência clara da profundidade do abismo que anda rondando e da curtíssima distância que nos separa do ponto de não retorno.
Empreguismo, ordenha do Estado, incompetência voluntarista, desinstitucionalização e corrupção em metástase derramados por cima de camadas sucessivas de privilégios e entulho legislativo populista acumulado em aluvião desde a Constituição de 88, para ampliar e manter clientelas votando a contento de eleição em eleição, romperam finalmente todos os limites do suportável. Essa mistura de descontrole de gastos com a derrocada da arrecadação que decorre da paralisia da economia por falta de segurança jurídica é explosiva. O crescimento geométrico da dívida, que nos levou à hiperinflação num passado recente, está de volta com força total. Se o governo gastar só o que está legalmente obrigado a gastar, ela cresce, no mínimo, 6% ao ano acima da inflação, segundo as contas de Raul Velloso, o homem que melhor conhece as entranhas da máquina de moer dinheiro do Estado brasileiro. O déficit da União foi de R$ 120 bilhões em 2015. O dos estados, de mais R$ 30 bilhões. Ainda entraram US$ 57 bilhões em investimentos estrangeiros que disfarçaram o buraco, mas essa fonte está secando. Os juros em que vêm mamar esses dólares estão muito além do suportável e aumentá-los seria uma confissão de intenções suicidas. O rombo de 2015 já não levou o governo ao mercado; o déficit está sendo financiado com emissão monetária, ainda que disfarçada.
Na projeção matemática de Raul Velloso, a folha de salários da União, que já consome 75% dos gastos públicos e custou 12% do PIB em 2012, deveria dobrar essa proporção do PIB até 2040. Mas a realidade ainda não é tão benfazeja. Há forças muito mais elementares que “ideologia” nos empurrando para o desastre. Enquanto aqui fora há pânico, naquele Brasil dos indemissíveis para todo o sempre onde “performance” é palavra tabu, os salários não param de subir. Brasília, como sempre, vai de vento em popa e por isso não tem pressa. Os“auxílios” mil – à alimentação, à saúde, à “assistência pré-escolar”, à moradia e ao diabo a quatro, não tributáveis e não computados como salário para não mudar o contemplado de faixa no Imposto de Renda – são os preferidos. Nem por isso se abre mão do sagrado aumento do “por dentro”. Condescende-se, quando muito, em parcelá-lo. A média dos 32 acordos e 6 projetos de lei já aprovados nas“negociações salariais” dos empregados/militantes do PT se aproxima da casa dos 30% nos próximos quatro anos, o que dá como certo, por enquanto (as categorias com “poder de barganha” ainda brigam por bem mais que isso e “à vista”), R$ 50,2 bilhões a mais na folha do funcionalismo até 2019. Uma vez e meia a CPMF de R$ 32 bilhões com que sonha dona Dilma.
“O homem é o lobo do homem”
A imagem virtual do país que tais práticas vão desenhando pôde ser entrevista nos números do Fundo de Garantia dor Tempo de Serviço ventilados na imprensa quando dona Dilma, sob ordens do PT, anunciou que vai usá-lo “para turbinar o consumo”. Dos R$ 273 bilhões depositados lá, a multidão dos trabalhadores da economia privada que sofrem o desemprego que custam os privilégios do Brasil da“1.ª Classe” detém R$ 18,7 bilhões (6,8%). A casta dos empregados do Estado, instâncias estadual e municipal incluídas, é dona de R$ 168,4 bilhões (61,7%). Já a imagem física que esses números traduzem é a das quase favelas das imensas“periferias” caóticas e insalubres que vão recobrindo o país do Oiapoque ao Chuí, entre “invasões” eleitoralmente incentivadas e “loteamentos” de araque comprados a vereadores ladrões em torno de núcleos urbanizados minúsculos, que explicam mais que suficientemente a tomada de assalto do país tanto pelo Aedes aegyptiquanto pela epidemia de crime que reduziu a vida no Brasil a uma espécie de roleta-russa.
O colapso da economia a partir desse patamar é um desastre de proporções ciclópicas. Algo eleitoralmente tão tóxico que Dilma já não tem apoio nem do PT e Lula espera só o melhor momento para traí-la. Mas como é ela que está à frente do esquema de sustentação dos “Sem-Crise”, é por ela que, até segunda ordem, eles lutarão na rua e no front cleptoparlamentar, a esta altura regido por gambiarras jurídicas e fabricações de “maiorias” à venezuelana que enterram cada vez mais fundo a segurança jurídica, sem a qual é impossível construir.
É sobre esse pano de fundo que Velloso sugere seis medidas capazes de reduzir de 24% para 14% do PIB a projeção do custo da folha de pagamento do Estado em 2040, o que sinalizaria, ao menos, que o país retomou o controle sobre suas contas:1) reajuste do salário mínimo pelo PIB per capita2) limite das pensões a 70% da aposentadoria do morto; 3) idade mínima de 65 anos para aposentadoria; 4)correção dos benefícios assistenciais por 75% do salário mínimo; 5) idade mínima para a fruição de benefícios assistenciais de 65 para 67 anos; 6) fim do abono salarial (o Bolsa Família garante os realmente miseráveis); e uma manobra política de emergência para contornar a guerra PT x Congresso e manter o país vivo até que ela chegue aonde tiver de chegar: os governadores, todos juntos, patrocinariam esse pacote.
Velloso aposta na força do instinto de sobrevivência. Os governadores estão falidos e isso tiraria o seu caixa tanto quanto o da União do sufoco; pertencem a múltiplos partidos, o que garantiria a condição de união nacional imprescindível à aprovação das medidas; proporcionaria ao PT um “álibi” para permitir que se inicie ao menos a remoção do entulho populista mais difuso, sem tocar diretamente na ferida dos seus empregados/militantes. Feita a ressuscitação do Brasil, depois vê-se o que fazer com Dilma, o PT e o seu Estado dentro do Estado para além do que o juiz Moro já está fazendo.
Triste? É. Difícil? Mais ainda. Mas é o que temos pra hoje, considerado que pode não haver amanhã.







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sexta-feira, 26 de fevereiro de 2016

Não perca o foco: os petistas querem jogar areia em seus olhos

Regina de Oliveira

Não perca o foco… FHC e sua amante não vão afundar, ou salvar o Brasil. O PT, Lula e Dilma são os nossos verdadeiros problemas. Sobre FHC ter uma amante, duas ou três, é problema dele. Se teve, ou não, não me interessa. O que me importa hoje é o caos que se encontra o Brasil por culpa do PT, os rombos nos cofres públicos, a violência absurda, a separação entre os grupos, fomentada pelo partido, Lula e Dilma, STF, Fux, Lewandowiski, Barroso e Janot.
O que interessa é punir o conluio dos agregados petistas que insistem em inocentar quem está na cara que é culpado, abusando dos cargos que ocupam. O que interessa é a situação atual, milhares de desempregados, inflação alta, pouca ética na política, vergonhosamente escancarados e que fazem o Brasil perder a credibilidade, tão necessária ao desenvolvimento nacional.
NAS RUAS, DIA 13
O que me interessa é colocar os culpados na cadeia, o esclarecimento do tríplex, o sítio de Atibaia, e os milhões gastos por empreiteiras contratadas pelo Governo para prestação de serviços em estatais e não em situações particulares de ex-presidente ou sócios de seus filhos.
O que interessa é saber quantos brasileiros vão às ruas no dia 13 de março gritar pela condenação dos salafrários.
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NOTA DA REDAÇÃO DO BLOGA revolta da comentarista Regina de Oliveira é compreensível. O velho caso entre FHC e a jornalista parece estar sendo estrategicamente, ressuscitado por conta dos escândalos que envolvem Lula. Fernando Henrique foi um trouxa ao reconhecer a paternidade de um filho adulterino, que o DNA provou nem ser dele. Mirian Dutra forçou a barra para que ele reconhecesse o filho, ele aceitou, temendo o escândalo. Agora o jovem Thomas é um dos herdeiros da fortuna que o pai vai deixar, fruto de sua atividade como político junto ao amigo Sérgio Motta, digamos assim, porque FHC nunca foi dedicado ao trabalho. Na Presidência, só dava expediente no Planalto na parte de tarde, um preguiçoso de mão cheia. O assunto é tórrido e apaixonante, vamos voltar a ele. (C.N.)






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Conheça a “Rosemary” da presidente Dilma Rousseff

Carlos Newton
Em 1993, quando Lula conheceu a secretária Rosemary Nóvoa de Noronha ao visitar o Sindicato dos Bancários de São Paulo, não tinha noção da importância que ela teria em sua vida. Dez anos depois, quando assumiu a presidência, o romance já estava mais do que consolidado. Para mantê-la a seu lado, Lula não teve dúvidas em criar por decreto um cargo público especialmente para nomeá-la como chefe de Gabinete da Presidência da República em São Paulo.
Era uma função sem o menor sentido ou necessidade, que se tornou um estranho apêndice no organograma do governo, pois não havia Chefia de Gabinete em nenhuma outra cidade, apenas na capital paulista. Depois, Lula se animou e ainda teve a ousadia de abrir gabinetes também em São Bernardo do Campo e em Florianópolis (onde residiam filhos e netos), que obviamente foram desativados com sua saída do Planalto.
DILMA SEGUIU O EXEMPLO
Curiosamente, ao assumir o governo em 2011, Dilma Rousseff tomaria idêntica iniciativa, ao criar a Chefia de Gabinete da Presidência da República em Belo Horizonte, exclusivamente para nomear a amiga de infância Sônia Lacerda Macedo, que foi sua colega de sala em dois colégios, companheira de armas na luta contra o regime militar e que depois a assessorou na Casa Civil do governo Lula.
A criação do Gabinete Regional em Belo Horizonte foi publicada pelo Decreto 7.462, de 2011. No mesmo documento, também foi implantado um Gabinete em Porto Alegre, onde a Presidência da República alugou um grande escritório no luxuoso edifício Opus One, decorado com mobília de primeira, mas Dilma acabou desistindo de inaugurá-lo em função do escândalo de Rosemary.
NO ORGANOGRAMA…
O site da Presidência da República mostra que, hipoteticamente, há duas Chefias de Gabinetes Regionais. Uma delas funcionaria em São Paulo, mas não tem ocupante desde a demissão de Rosemary em 2012, embora continue mantendo instalações e funcionários, carro e motorista, sem servir para nada.
A outra Chefia de Gabinete que supostamente estaria funcionando é a de Belo Horizonte, criada especialmente por Dilma Rousseff para acolher a amiga de infância, vejam a que ponto chega a desfaçatez desse tipo de governante (ou governanta, segundo o idioma dilmês).
O site da Presidência já nem menciona a Chefia de Gabinete em Porto Alegre, que existiu, tinha funcionários e jamais prestou qualquer serviço. A absoluta inércia funcional na verdade é característica comum a todas essas repartições criadas para contemplar amigos com empregos maravilhosos e desnecessários, custeados com recursos públicos, ou seja, do povo. Mas quem se interessa? O Tribunal de Contas da União? O Ministério Público Federal? Claro que não, porque têm coisas mais importantes a resolver.
A IMPRENSA DENUNCIA
É preciso reconhecer que a imprensa não tem se omitido. Dois importantes jornais de Minas Gerais, o Estado de Minas e O Tempo, já denunciaram que o escritório de Belo Horizonte não tem a menor serventia, a não ser atribuir um belo salário à velha amiga e companheira de armas de Dilma Rousseff.
A presidente da República, aliás, jamais esteve no gabinete da capital mineira, nem mesmo para inaugurá-lo. A suposta repartição funciona no 11º andar do prédio do Banco do Brasil, na Rua da Bahia, em espaço cedido ao governo. Com quatro funcionários, a principal função do escritório é recepcionar a chefe de Estado e seus ministros, mas até hoje Dilma nunca despachou no local.
A única iniciativa do gabinete que já foi noticiada é o desenvolvimento de um projeto, a pedido de Brasília, para a criação do Memorial do Colégio Estadual Central, onde estudaram os presidentes Arthur Bernardes e Getúlio Vargas, além da própria Dilma Rousseff.
Curiosamente, no Memorial até agora nada existe sobre os dois líderes políticos. No acervo, a pasta de Dilma Roussef é a primeira entre os notáveis (e um deles é o atual governador Fernando Pimentel). Depois, surge a segunda pasta, sobre a própria Sônia Lacerda Macedo, que deve se julgar também uma figura importante e histórica, era só que faltava.







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O Carnaval acabou, mas vamos botar outra vez o bloco na rua!

Gen Bda Paulo Chagas
Durante quase uma semana, milhões de brasileiros foram às ruas para dançar, cantar, sorrir, beber, confraternizar, homenagear e até para protestar contra a situação caótica que a corrupção e a incompetência do governo petista nos impôs, tudo com a ironia e a irreverência que é peculiar ao nosso povo.O Carnaval é uma manifestação cultural do Brasil. O mundo todo, neste período do ano, volta os olhos para este lado do Atlântico, invejoso da nossa alegria, da nossa criatividade e da plasticidade das alegorias e dos adereços das fantasias e até dos enredos das nossas Escolas de Samba.Neste ano de crise, a pior da nossa história, essa inveja foi acrescida da curiosidade. Curiosidade que deverá estender-se por todo o ano que inicia, afinal, apesar da crise, seremos sede das Olimpíadas, somos a principal fonte de uma epidemia que assusta todos os continentes, a mais importante das nossas empresas faliu por gestão fraudulenta e sofre processos no exterior.

Além disso, teremos eleições municipais e o mundo quer saber se a alegria e a irreverência do Carnaval se resumem aos dias da festa e se serão substituídas pela indignação e pela revolta de quem foi, por 13 anos consecutivos, enganado e lesado por um partido de corruptos e maus caráteres.
O mundo todo quer saber se os brasileiros, apesar da recessão, do desemprego, da inflação e do fechamento de quase 100 mil lojas comerciais – entre outros desastres e efeitos das escolhas equivocadas -, continuarão a enxergar a política como coisa de ladrão e, pior, se continuarão a eleger, principalmente, bandidos para ocupar os poderes da República e para conduzir os seus destinos.
Como diz o puxador de samba: “A hora é essa”! É a hora de mostrar ao mundo que uma coisa é uma coisa e que outra coisa é outra coisa! Carnaval é Carnaval - e acabou – o futuro do Brasil é a outra coisa e, assim como fomos `as ruas para cantar e dançar, a elas voltaremos para protestar, com o mesmo entusiasmo e com a mesma garra das Escolas vencedoras do Carnaval!
Voltaremos às ruas, em 13 de março, para dizer ao mundo, e aos canalhas que abusaram da nossa ingenuidade, que o Brasil mudou e que vai continuar a mudar. Que não quer mais corruptos e hipócritas no poder e na política. Que quer vê-los, TODOS, na cadeia. E que está disposto a qualquer sacrifício pela recuperação econômica e moral do País.
Nós, o Povo brasileiro, em 13 de março, caracterizando a nossa obstinação por um futuro melhor e a nossa determinação para limpar TODA a sujeira que permitimos que se acumulasse nos esgotos do poder e da política nacional, vamos voltar em massa às ruas, não mais fantasiados, mas vestidos orgulhosamente com as cores da nossa Bandeira, não mais para cantar e dançar, mas para dizer a todos que esta terra tem dono e que somos nós os seus donos.
Diremos, mais uma vez, e quantas vezes forem necessárias, que não estamos mais dispostos a trocar nossa liberdade, nossas riquezas, nosso potencial como nação por uma mentira que, por onde passou e tem passado, só trouxe e tem trazido miséria, fome e morte! Nós, o Povo brasileiro, não queremos isto!
Nós queremos colocar fora do poder a Dilma e o PT! Queremos colocar Lula e todos os demais corruptos na cadeia! E que saibam TODOS que o Brasil mudou!
Em 13 de março vamos botar outra vez o bloco na rua!








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PELA MUDANÇA DO NOSSO PRESIDENCIALISMO

 por Germano Rigotto.
A imoralidade nasce de uma adesão pessoal. Nunca se justifica. Mas o sistema de governo, dependendo de como se constitui, pode favorecê-la enormemente. O presidencialismo brasileiro se encaixa nessa hipótese. É um modelo que faliu. Uma fábrica de produzir incoerência.
A maioria parlamentar precisa ser constituída depois da eleição; não é uma decorrência dela. Isso é terreno fértil para o fisiologismo. Os mandatos com tempo predefinido geram instabilidade aos bons governos e estabilidade aos maus. Executivo e Legislativo podem ir para lados opostos – pouco importando se mantêm apoio popular.
O presidencialismo concentra poder demais na figura de uma única pessoa, o presidente da República. Além de montar o governo, é ele quem edita medidas provisórias, indica ministros da suprema corte, compõe agências reguladoras, escolhe o procurador da República, indica membros dos órgãos de contas, paga emendas parlamentares... As tarefas exorbitam as condições de um indivíduo e ferem o equilíbrio institucional.
E quando essa autoridade fica abalada, eis que toda a estrutura se abala. Não há quem faça a mediação. É exatamente o que estamos vivendo neste momento. O Planalto não consegue ter ativismo diante da crise. Sua liderança está abalada. E a substituição do governo não está naturalizada dentro do nosso sistema. Ela é necessariamente traumática, mesmo se for feita legalmente. Não há anteparo entre os problemas de um governante e o próprio país. Tudo se confunde.
Chegou a hora de encontrar um sistema novo, capaz de gerar maior coobrigação entre os poderes. E deles com os eleitores. Poderíamos começar pela redução de partidos. Depois pensar no voto distrital puro ou misto, gerando maior proximidade entre as comunidades e seus eleitos. Criar mecanismos ordinários de substituição. Manter um poder com papel mais moderador. Descentralizar decisões políticas e escolhas orçamentárias. Enfim, redesenhar as regras que, se não justificam, certamente põem gasolina na fogueira da crise brasileira. Precisamos ir direto ao ponto: nosso presidencialismo precisa ser mudado.
*Ex-governador do Rio Grande do Sul e presidente do Instituto Reformar.








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INCOMPRENSIBLES ELOGIOS DE PAPA FRANCISCO A CUBA COMUNISTA

por www.cubdest.org.
Francisco y el patriarca ortodoxo Kirill, en documento conjunto firmado en La Habana, tratan de justificar el lugar escogido afirmando que Cuba sería “un símbolo de esperanza del Nuevo Mundo”. Sinceramente, no se comprende en qué sentido una isla-cárcel comunista, con casi 60 años de siniestra existencia, podría ser considerada como símbolo de “esperanza”.
1. El papa Francisco y el patriarca ortodoxo de Moscú Kirill, en documento conjunto firmado en La Habana, tratan de justificar el lugar escogido afirmando entre otros conceptos que Cuba sería “un símbolo de esperanza del Nuevo Mundo”.
2. Sinceramente, no se comprende en qué sentido una isla-cárcel comunista, con casi 60 años de siniestra existencia, podría ser considerada como símbolo de “esperanza”.
3. En efecto, se trata de una cárcel que continúa subyugada por los mismos carceleros que persiguieron a los católicos con centros de “reeducación”, con presidios y hasta con paredón de fusilamiento para librarse de jóvenes católicos, muchos de los cuales, es de justicia recordarlo, morían gritando “¡Viva Cristo Rey! ¡Abajo el comunismo! Es la misma cárcel que, con la anuencia de obispos sumisos a los carceleros, y con el silencio de la propia diplomacia vaticana, continúa persiguiendo a los católicos a través de torniquetes legales y constitucionales inicuos, que califican como “punible” (Constitución, art. 62) el simple hecho de oponerse verbalmente a los objetivos del comunismo en nombre de la fe. Una cárcel que actualmente combina la represión institucional con sofisticados métodos policiales de represión física y psicológica.
4. Francisco, en posterior diálogo con los periodistas, dijo que el texto firmado por ambos no es una “declaración política”. No obstante, al menos en lo que se refiere a Cuba comunista, la propia declaración se encargó de politizar ese delicado tema.
5. El pontífice, también delante de los periodistas, dijo que no quería irse sin manifestar un “sentido agradecimiento” al dictador Castro, elogiando su supuesta “disponibilidad activa”; y concluyó que “si sigue así, Cuba será la capital de la unidad”. Se trata de una conclusión particularmente incomprensible por el hecho de que la isla-cárcel en realidad ha sido y continúa siendo la capital de la desunión y la discordia en el seno de las Américas, mediante la constante difusión de gérmenes revolucionarios.
5. En lo que a Cuba comunista se refiere, tanto la declaración conjunta como las referidas declaraciones de Francisco no hacen sino aumentar y prolongar el sufrimiento de los desdichados habitantes de la isla-cárcel, que presencian de qué manera los Lobos cubanos cuentan con la benevolencia incomprensible de los Pastores. Los defensores de la libertad en el mundo entero tenemos el derecho y hasta el deber de señalar públicamente esa paradójica situación, de una manera invariablemente respetuosa, pero firme.








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DO VÍRUS ZIKA AO ABORTO? FRANCAMENTE!

por Percival Puggina.
A prática do aborto remonta à antiguidade e tem, portanto, longa história. O primeiro relato de técnica abortiva data de 1550 a.C. e se encontra no Papiro Ebers, um documento médico do antigo Egito. Na Grécia clássica praticavam-se abortos. Hipócrates fazia abortos. Aristóteles recomendava abortamento em certos casos. Abortava-se em Roma. Abortava-se na Índia. Há mais de 4 mil anos faziam-se abortos na China. Abortos eram executados sem restrições ao longo da Idade Média. Ainda hoje, índios brasileiros matam bebês com deficiência física.
 É irrecusável, portanto, que a atual defesa do aborto retoma a insuficiente informação própria das antigas civilizações. Recua nos passos de evolução das ciências. Assume como não sabido o que se tornou conhecido, para acolher uma prática que a informação proporcionada pela ciência fez com que fosse rejeitada. É uma curiosa inversão! Quando nem se pensava na genética, quando os mecanismos da concepção e da gravidez ainda eram desconhecidos, o aborto não envolvia qualquer juízo moral. No entanto, à medida em que o saber avançou e a genética evidenciou a natureza humana do feto, o aborto passou a ser objeto de interdição moral e legal. Os abortistas, porém, querem mandar a Ciência às favas e retornar à antiguidade em nome da modernidade!
Recentemente, enquanto seus convidados trocavam ideias sobre vírus Zika, microcefalia e aborto, uma apresentadora da Globo News lançou esta convocação: "Vamos ver se agora o Brasil começa a debater com seriedade a questão do aborto". Para aquela cabecinha "politicamente correta", debater com seriedade a questão do aborto é assumir a atitude reacionária de dar marcha-ré na história e no conhecimento científico. Por isso, digo: Aborto? Francamente!
Agora, querem submeter o assunto ao STF - ao cada vez menos douto e mais abelhudo Supremo Tribunal Federal, àquele que diz não estar legislando exatamente quando passa por cima do parlamento. E os abortistas querem levar o caso ao STF por um motivo especialmente imoral, ou seja, por um problema de saneamento básico. Ora, se o governo e as autoridades sanitárias não conseguem proporcionar condições adequadas de saneamento ao país, se a população não zela pelo próprio quintal, se o Estado não cuida dos seus fundilhos, se o mosquito zune nos ouvidos e zomba das autoridades, sacrifiquem-se os inocentes, porque queremos uma humanidade fisicamente perfeita, como naquele projetinho de Hitler e do Dr. Mengele.
Outro dia, li sobre médicos escandalizados com relato de mulheres abandonadas pelos maridos após o nascimento de bebês com microcefalia. Quanta perversidade desses genitores! Quanta debilidade moral! E o aborto, então, é o meio digno de resolver esse embaraço? Francamente!







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quinta-feira, 25 de fevereiro de 2016

"Agonia do PT",

por Murillo de Aragão Com Blog do Noblat - O Globo
A tímida comemoração dos 36 anos do PT reflete a maior crise pela qual passa a legenda. Além de sua imagem ter sido seriamente atingida com o escândalo do petróleo, ao qual se soma o cenário econômico adverso – pesquisas apontam que o PT, antes visto como “o partido dos pobres”, é caracterizado por uma grande parcela do eleitorado como “o partido da corrupção” –, também a imagem da presidente Dilma Rousseff e do ex-presidente Lula está deteriorada.
Ainda que tenha perdido força no fim do ano passado, o fantasma do impeachment continua rondando o Palácio do Planalto. Com a economia em recessão e a Operação Lava-Jato em funcionamento, a possibilidade de a presidente conseguir melhorar sua popularidade e retomar a iniciativa política é pequena no curto prazo.
Para agravar esse quadro, a imagem de Lula, a maior liderança política do PT e pré-candidato a presidente em 2018, ficou ainda mais arranhada com a recente decisão do juiz Sérgio Moro de autorizar a Polícia Federal a investigar o sítio usado pelo ex-presidente em Atibaia (SP).
Ou seja, como o desgaste de Lula tende a continuar na pauta, diminui a possibilidade de ele conseguir mobilizar as bases petistas em favor do governo Dilma Rousseff. Aliás, hoje Lula está muito mais preocupado em recuperar a própria imagem do que atuar em favor do governo.
Não bastassem esses problemas, há debates internos no PT sobre a criação de um novo partido. Segundo informação divulgada pelo “Painel” da Folha de S.Paulo, as discussões envolvem cerca de 25 parlamentares. A ideia do grupo é retomar as conversas após as eleições municipais deste ano. A grave crise vivida pelo PT indica que o partido deve colher nas urnas, em outubro, a maior derrota eleitoral de sua história.
Mesmo que 2018 ainda esteja distante, as dificuldades que a presidente Dilma terá de enfrentar para reverter a atual crise, o desgaste de Lula – que poderá até mesmo implodir o projeto do PT de lançá-lo novamente numa eleição presidencial – e a falta de novas lideranças com projeção nacional mostram que o PT defrontará obstáculos quase intransponíveis para recuperar-se politicamente. A recuperação da legenda implicará em uma autocrítica para o qual ainda não está preparado.
A combinação de fracasso econômico e crise ética implodiu a narrativa do partido. Para piorar, a agenda de reformas do governo trafega contra as aspirações do partido que está como o cachorro que caiu do caminhão de mudança: não sabe para onde ir nem tem uma casa para voltar.
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"Epidemia de incompetência",

por Roberto Freire Com Blog do Noblat - O Globo
A presidente Dilma Rousseff posou para as câmeras e convocou seus ministros no Dia Nacional de Mobilização contra o Aedes aegypti, no último sábado (13), tentando transmitir à sociedade uma falsa impressão de que o atual governo está trabalhando com eficiência no combate à dengue, mas os brasileiros sabem que o país vive um colapso na área da saúde e não há perspectivas de que a situação melhore no curto prazo. Ao contrário do que faz crer a máquina de propaganda do lulopetismo, houve corte substancial de recursos no setor e aumento no número de casos registrados da doença.
Segundo levantamento publicado pela “Folha de S.Paulo”, os desembolsos federais destinados ao combate de epidemias caíram nada menos que 9,2% em 2015 em relação ao ano anterior. Em valores corrigidos, o Ministério da Saúde gastou R$ 4,6 bilhões em vigilância epidemiológica no ano passado, ante R$ 5,1 bilhões em 2014. Esses investimentos compreendem ofertas de insumo, testes de diagnóstico, campanhas de prevenção de doenças e combate a vetores potenciais – como é o caso do mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue, da febre amarela e dos vírus zika e chikungunya.
O resultado de tamanho despreparo do governo Dilma para enfrentar o problema resulta no crescimento de quase 50% da dengue neste início de ano em relação ao mesmo período de 2015. De acordo com dados do próprio Ministério da Saúde, entre 3 e 23 de janeiro o Brasil registrou 73.872 casos prováveis da doença, enquanto no ano passado foram 49.857 (um aumento de 48%). Isso sem falar na trágica propagação do vírus zika, apontado como a hipótese mais provável para os casos de microcefalia em recém-nascidos, que já alcançam 462 de acordo com o último balanço.
O vergonhoso contingenciamento de recursos para o combate ao Aedes aegypti se soma à absoluta falta de entendimento do governo federal sobre o que está acontecendo. Dilma e seu ministério parecem perdidos e desorientados, tendo sido claramente pegos de surpresa pela dimensão do vírus zika e o recrudescimento da dengue, justamente porque jamais deram a devida atenção a uma área tão crucial para o futuro do país. Não nos esqueçamos da afirmação deste governo de que a vacina contra a dengue era “muito cara”, o que dá a medida da inoperância e da passividade com que essa questão vem sendo enfrentada. 
O maior exemplo do descaso governamental é a absurda decisão de liberar o ministro da Saúde, Marcelo Castro, a se licenciar do cargo por 24 horas e retornar à Câmara dos Deputados apenas para votar no candidato apoiado pelo Palácio do Planalto na disputa pela liderança do PMDB na Casa. Trata-se, evidentemente, de um deboche contra a população e da prova cabal de que este governo já não mais governa e de que a presidente tem a única preocupação de evitar o seu impeachment – que, apesar da ambiguidade de alguns setores da oposição, é apoiado pela maioria expressiva do povo brasileiro.
Ao lidar de forma irresponsável com a saúde dos brasileiros e afundar o país em uma epidemia de gravíssimas proporções, Dilma Rousseff mostra mais uma vez que não está à altura do cargo que ocupa, muito menos do momento delicado por que passa o país. O injustificável corte de recursos destinados a combater as doenças transmitidas pelo Aedes aegypti é apenas mais uma faceta do completo desmantelo que marca o desgoverno do PT por onde quer se olhe – do desemprego à inflação, do mensalão ao petrolão, dos crimes de responsabilidade cometidos pela presidente às sucessivas denúncias envolvendo seu antecessor. A saída para o Brasil, hoje mais do que nunca, é o impeachment. Este é o melhor remédio para curarmos um país doente e o livrarmos de uma vez por todas da epidemia de incompetência que o assola.  




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"Sob o manto da hipocrisia",

por Rogério Gentile Folha de São Paulo
Lula e o PT, por coerência, deveriam pedir desculpas a Silvio Pereira, o Silvinho "Land Rover", ex-secretário-geral do partido.
Em julho de 2005, pressionado e ameaçado de expulsão, Silvinho saiu do PT abatido pela descoberta de que ganhara um carro de R$ 73,5 mil de presente da GDK, empresa prestadora de serviços da Petrobras. "Cometi um erro. Não me esconderei sob o manto da hipocrisia", disse à época.
A Land Rover surgiu durante as investigações do mensalão. Com a popularidade em queda e temendo ser tragado pelo escândalo, o então presidente tratou de se desvencilhar dos companheiros. Dirceu se demitiu do ministério, Genoino largou a presidência do PT, Delúbio deixou a tesouraria e Silvio foi embora do partido. Em pronunciamento, Lula se disse traído por práticas inaceitáveis. "Foi uma facada nas costas."
O sol de Atibaia, no entanto, serviu para redimensionar o episódio Land Rover. Perto do sítio "disponibilizado" a Lula e dos favores que ao que tudo indica foram oferecidos por um consórcio de empresas para o bem-estar presidencial, o veículo de Silvinho virou um verdadeiro presentinho de criança.
O sítio de 173 mil metros quadrados foi comprado por R$ 1,5 milhão em 2010 por sócios do filho de Lula –um deles atua em diversos setores, do editorial ao imobiliário. A reforma do imóvel, que teria sido paga pela Odebrecht, custou, só em materiais, cerca de R$ 500 mil. A cozinha planejada, que segundo notas fiscais foi paga pela OAS, R$ 130 mil. A antena de celular instalada pela Oi ao lado do sítio, a pedido de um amigo de Lula, é avaliada em R$ 1 milhão.
Nada disso, porém, incomoda o PT. Dilma diz que o antecessor é vítima de "grande injustiça", Rui Falcão afirma que Lula sofre uma "tentativa de linchamento moral" e Gilberto Carvalho considera ser "a coisa mais natural do mundo" empresas contribuírem "com essa ou com aquela pessoa". Silvinho, a bem da verdade, nunca deveria ter saído do PT.
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Sobre filhos, ex-amores e o jogo sujo da política

Com Blog do Noblat - O Globo
Em 1989, no programa de televisão do então candidato a presidente Fernando Collor, achei repugnante ver a enfermeira Mirian Cordeiro acusar Lula de tê-la pressionado para que abortasse uma filha dele.
Hoje, acho igualmente repugnante ver a jornalista Mirian Dutra afirmar que o ex-presidente Fernando Henrique a pressionou para que abortasse um filho dele. Por sinal, dois exames de DNA provaram que o pai é outro.
As duas não hesitaram em usar e expor seus filhos para se vingar de ex-amores. A Mirian Cordeiro foi regiamente paga por Collor para dizer o que disse. A Mirian Dutra... Não creio que falou por dinheiro. Já não precisa.
Lula sustentou a filha que teve com a enfermeira e cobriu-a de afeto. FHC sustentou a jornalista e o filho, reconheceu-o antes mesmo de ter certeza que era seu filho, e se relaciona com ele até hoje. Presenteou-o com um apartamento em Barcelona.
O que os partidários de Colllor naquela época fizeram contra Lula para desgastar sua imagem é a mesma coisa, anabolizada pelas poderosas redes sociais, que os partidários de Lula, hoje, fazem contra FH para desgastar a dele.
Com uma diferença: FHC não é candidato a nada. Então por que o atacam?
Os partidários de Collor atacaram Lula para impedi-lo de vencer a eleição.
Os partidários de Lula atacam FHC para tentar salvar Lula do buraco em que ele se meteu.
Em tempo: Lula e Collor, hoje, são aliados. No passado, Lula foi cabo eleitoral de FH, candidato a senador.
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A pedido de Lula, o amigo Dirceu coordenava a defesa de Rose

Carlos Newton

No início das investigações da Operação Porto Seguro, em 2012, quando a Polícia Federal levantava irregularidades em agências reguladoras, a chefe do Gabinete da Presidência da República em São Paulo, Rosemary Nóvoa Noronha, chegou a ser defendida por quatro grandes escritórios de advocacia, três em São Paulo e um no Rio de Janeiro. A pedido do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que desde os anos 90 mantinha um romance com ela, quem coordenava pessoalmente a defesa de Rose era o ex-ministro José Dirceu, e Lula ocasionalmente também participava de reuniões com os advogados.
De lá para cá, tudo mudou. Dirceu foi condenado e preso, mas o amigo Lula nunca o visitou. Em viagem a Portugal, quando indagado sobre seu relacionamento com os réus do mensalão, disse que eles jamais foram de sua confiança.
Dirceu cumpriu pena, ganhou o direito à prisão domiciliar. Quando foi libertado, já não tinha os telefones de Lula, que vive trocando de celular. Estava preocupado, porque as investigações da Operação Lava Jato começaram a ser complicar e ameaçavam atingir a todos eles. Dirceu então ligou para Paulo Okamotto, presidente do Instituto Lula e disse que tinha urgência em falar com o ex-presidente.
Okamotto perguntou qual era o assunto. Dirceu explicou que a situação estava ficando delicada, disse que era importante traçar uma linha de defesa comum, para evitar contradições, e tudo o mais.
Quando houve o retorno, Dirceu se decepcionou. Okamotto simplesmente disse que Lula não queria conversar com ele. E os dois velhos amigos nunca mais se falaram…
AS 34 VIAGENS DE ROSEMARY
Entre dezembro de 2005 e novembro de 2010, Rosemary Noronha recebeu diárias pagas com o dinheiro do contribuinte para participar de 34 viagens oficiais ao exterior, com a única e exclusiva finalidade de servir ao então presidente da República.
Ao todo, a segunda-dama esteve em 24 países distribuídos por três continentes. Durante o dia, enquanto Lula cumpria os compromissos oficiais, Rose saía em campo para fazer compras usando o cartão corporativo. Somente à noite os dois se encontravam nos hotéis de luxo onde a comitiva se hospedava.
Em todas essas viagens presidenciais, a primeira-dama Marisa Letícia não esteve presente. Com a revelação do cartão corporativo de Rosemary, agora será possível saber, com toda certeza, se ela participou oficialmente de todas as comitivas, com seu nome oficialmente constando na lista de passageiros, ou se também chegou a viajar como clandestina, apenas na condição de segunda-dama do presidente da República.
LULA BANCAVA (E BANCA) TUDO
Quando ainda era amigo de Lula, era Dirceu quem tomava conta de Rosemary, que costumava viajar com ele para passar fins de semana em praias paradisíacas. Quando Dirceu foi preso, Rosemary passou a cuidar da própria defesa, com ajuda do marido, João Batista de Oliveira Vasconcelos. Todos as despesas com os advogados e com a família eram e são bancadas por Lula, que se mostra generoso e não deixa faltar nada à ex-companheira.
Rose continua morando em seu apartamento de cobertura no bairro da Bela Vista, região central de São Paulo. Para todos os efeitos, seu marido oficial é que estaria sustentando os vultosos gastos da família, com a renda da pequena construtora que criou. Mas a empresa de João Batista Vasconcelos tem raros clientes e está sediada numa saleta de um prédio modesto no bairro do Jabaquara, em São Paulo, apesar de nos bons tempos ter conseguido contrato de 1 milhão de reais com a Cobra Tecnologia, estatal que depois foi incorporada pelo Banco do Brasil.
Quanto ao ex-marido de Rosemary, José Cláudio Noronha, também apontado pela Polícia Federal como beneficiário do esquema de corrupção, ela conseguiu nomeá-lo no primeiro mandato de Lula para um cargo de confiança na Infraero, onde exerceu a função de assessor especial de 2005 a 2014, demorou a ser atingido pelo escândalo.
Atualmente,  Rose está sendo defendida pelo criminalista Celso Vilardi, um dos mais renomados e caros de São Paulo, que não revela quem paga pelos serviços.
UM GRANDE AMOR NÃO VAI MORRER ASSIM…
Lula conheceu Rosemary Noronha em 1993, ao visitar o Sindicato dos Bancários de São Paulo. Ele já era um líder político e sindical da maior importância, que tinha disputado eleição para a Presidência e chegara ao segundo turno contra Fernando Collor. Rosemary era uma jovem bonita, de família modesta, que não havia terminado o ensino médio, mas estava se saindo bem na função de secretária. Foram apresentados pelo dirigente sindical João Vaccari Neto, que não tinha a menor ideia de estar promovendo ao nascimento de um intenso, longo e explosivo caso de amor.
Dez anos depois, quando Lula assumiu a presidência, a vida de Rosemary se transformou. Para mantê-la por perto, ele não teve dúvidas em nomeá-la para chefe de Gabinete da Presidência da República em São Paulo. Era um cargo sem o menor sentido nem necessidade, que se tornou um estranho apêndice no organograma do governo, pois não havia Chefia de Gabinete em nenhuma outra cidade, apenas na capital paulista. Mesmo assim, Lula ainda teve a ousadia de abrir gabinetes em São Bernardo e em Florianópolis (onde residiam filhos e netos), que foram desativados com sua saída do Planalto.
Rosemary perdeu o cargo, perdeu a poltrona cativa no Aerolula, no qual curtiu inesquecíveis viagens internacionais acompanhando o companheiro, seus bens estão bloqueados pela Justiça, mas ela não perdeu a pose. As informações são de que estaria muito amargurada, embora tenha certeza de que Lula jamais a abandonará nem permitirá que perca a privilegiada qualidade de vida que conquistou. Rosemary conhece bem a obra de Roberto Carlos e sabe que um grande amor não vai morrer assim.
Em entrevista à Veja, o presidente do Instituto Lula, Paulo Okamotto, já negou que o Instituto tenha qualquer relação com a ex-chefe de Gabinete da Presidência da República. Okamotto disse que ela o procura para reclamar, apesar de não ser amigo íntimo dela, mas nunca a ajudou financeiramente. Acrescentou que fica incomodado com a forma pela qual Rosemary tem sido tratada pela opinião pública. “Ela paga de forma desproporcional pelos seus erros, se é que tenha cometido algum”, afirmou.
Quanto ao relacionamento entre ela e o ex-presidente. Okamotto disse que “a Rose não precisa falar comigo para chegar no Lula”.





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quarta-feira, 24 de fevereiro de 2016

Operação Soma Zero

Estadão
Qualquer coisa que enfraqueça politicamente Eduardo Cunha faz bem para o Brasil. De modo que a vitória de Leonardo Picciani na disputa pela liderança do PMDB na Câmara deve ser comemorada como um passo importante em direção ao fim da linha imposto ao notório político que há um ano acintosamente coloca seu poder de presidente da Câmara dos Deputados a serviço de seus interesses pessoais. Mas a derrota de Cunha não significa uma vitória de Dilma Rousseff, que não teve escrúpulos no manejo de todos os recursos a seu alcance – inclusive licenciar seu ministro da Saúde – para garantir a eleição de um líder “aliado” que proporcione boas notícias para o governo na Câmara. No mínimo, Dilma terá de pagar ao grupo do PMDB representado por Picciani um altíssimo preço político, a começar pela concessão de um terceiro Ministério, o da Aviação Civil. E tudo isso sem a menor garantia de que o PMDB passe a votar em peso a favor de matérias importantes para o governo. A eleição do líder peemedebista foi mais uma eloquente demonstração da decadência sem precedentes dos valores éticos que o lulopetismo inoculou na política brasileira na tentativa de consolidar seu projeto de poder. O “presidencialismo de coalizão” adotado por Lula em nome da “governabilidade” institucionalizou o mais deslavado fisiologismo nas relações do Executivo com o Legislativo, a ponto de provocar a insuspeita indignação do procurador-geral da República, Rodrigo Janot, recentemente registrada neste espaço: “O uso do apoio político deixou de ser empenhado em razão de propostas de partido. As coalizões deixaram de ocorrer em razão de afinidades políticas e passaram a ser decididas em razão do pagamento de somas desviadas da sociedade”.
Eduardo Cunha, na verdade, é talvez o exemplo mais luzidio dessa decadência moral. A começar pelo cinismo: “Eu não perdi, pois não estava disputando. Quando eu concorri eu nunca perdi. Apenas apoiei agora o candidato com menos votos”. Tal qual os petistas no poder, o presidente da Câmara é acusado de partir do princípio de que qualquer recurso – mentira, dissimulação, coação, distribuição de favores ilícitos – é válido para a consecução de seus objetivos. Por causa dessas acusações está envolvido em várias investigações policiais e é alvo de processo de cassação de mandato no Conselho de Ética da Câmara. Cunha é, definitivamente, um homem de partido. O dele próprio.
Dilma Rousseff, por sua vez, pode saborear momentaneamente uma vitória circunstancial sobre seu temível adversário e talvez se orgulhar de estar prestando ao País o inestimável serviço de ajudar a afastar da vida pública uma personagem nociva. Mas é inevitável que acabe se dando conta de que o preço a pagar por esse pequeno triunfo é muito alto, principalmente para quem deveria focar todos os seus esforços no saneamento das crises que ela mesma criou. Do baixo clero parlamentar que Picciani representa não se pode esperar – como tampouco se pode esperar de Eduardo Cunha e de seus comparsas – o espírito público e o desprendimento indispensáveis à construção do aparato legal necessário para o saneamento das contas públicas e as ações proativas que a retomada do crescimento econômico exige. Lamentavelmente, o que manda nas votações no Congresso é o toma lá dá cá. E é nisso que Dilma Rousseff perigosamente confia.
Por outro lado, para dar um acabamento refinado à moldura de hipocrisia que envolve esse quadro político apodrecido, muitos petistas entendem que politicamente é mais interessante para o governo que o presidente da Câmara se mantenha em evidência, para permitir que Dilma continue o apresentando como o vilão ideal. Para o PT, nada mais conveniente do que opor-se a uma figura execrada pela opinião pública, como Eduardo Cunha.
O episódio da eleição da liderança do PMDB expõe a miséria cívica que caracteriza a política nacional. Não cria nem destrói perspectivas de superação da crise política, econômica e moral que flagela o País. Só haverá esperança de redenção quando se puder dizer que na capital federal existe um governo.








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"Dilma terá no TSE um difícil embate",

editorial de O Globo
Além da crise econômica, ação na Justiça eleitoral sobre a ‘lavagem’ de propinas deve chamar a atenção da presidente, pois parece ameaça maior que o impeachment



São demais os problemas que cercam a presidente Dilma. É bem verdade que parte substancial deles, representada pela crise fiscal e assustadores desdobramentos, é de sua responsabilidade em associação com o presidente Lula, no segundo mandato deste.
Se não houvessem decidido exercitar a esperteza e aproveitar a crise mundial, a partir de fins de 2008, para colocar em cena, como aprendizes de feiticeiro, a velha agenda econômica do PT, as finanças internas não teriam explodido.
Porém, o mal foi feito, e resta a Dilma se livrar da herança maldita, o que, infelizmente para o povo e o país, ela não tem conseguido por teimosia ideológica —Dilma não considera necessário um ajuste fiscal.
Se os prognósticos para a economia continuam de arrepiar, acaba de aparecer no radar da presidente, e do seu vice, Michel Temer, a tempestade carregada do julgamento pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) de ações movidas pelo PSDB contra a legalidade da vitória da chapa PT-PMDB em 2014. Dos quatro processos, um deve preocupar o Palácio. 
Para instruí-lo é que o juiz Sérgio Moro, de Curitiba, da Lava-Jato, enviou, em outubro, documentos com tóxicas provas colhidas pela operação. Elas foram apensadas à Ação de Impugnação de Mandato Eletivo (Aime), movida pelo PSDB, e comprovam, a considerar depoimentos dados na Lava-Jato, que houve “lavagem” na Justiça eleitoral de propina garimpada por empreiteiras em conluio com dirigentes da Petrobras e partidos (PT, PP, PMDB). Assim, dinheiro proveniente do superfaturamento de contratos assinados com a estatal, por meio do esquema lulopetista do petrolão, irrigou o caixa de campanha de candidatos, a começar por Dilma e Temer, vitoriosos na busca pela reeleição. Por isso, o PT, procurado toda vez que surge algum fato em torno do assunto, repete o mantra de que “todas as doações foram legais”. Sim, mas e a origem do dinheiro?
Já existe, inclusive, uma condenação, por Moro, do ex-tesoureiro do PT João Vaccari Neto, preso em Curitiba. Condenado em setembro do ano passado a 15 anos e quatro meses de prisão em regime fechado, Vaccari, segundo denúncia do MP aceita pelo juiz, recebeu R$ 4,26 milhões desviados da estatal e os repassou ao PT, “legalmente".
“Lavagens” de dinheiro de corrupção na Justiça eleitoral foram objeto de vários depoimentos de personagens-chave no petrolão: Paulo Roberto Costa, ex-diretor da Petrobras; Pedro Barusco, ex-gerente de Serviços da estatal, o “homem de 100 milhões de dólares”; o operador financeiro Alberto Youssef e o empreiteiro Ricardo Pessoa, da UTC. Parece uma ameaça maior que o impeachment.
Esta ação trata de um ponto central do escândalo, o da adulteração de resultados eleitorais pelo poder do dinheiro subterrâneo da política. Este, segundo o próprio Moro, o aspecto mais reprovável do petrolão. As atenções da presidente terão de se dividir entre a crise e o que acontecerá neste processo no TSE.
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"Motivos para a nota de risco do Brasil ir ladeira abaixo",

editorial de O Globo
Ao considerar que não existe mais margem para corte de gastos, a presidente Dilma reforça as análises negativas que se baseiam nas dificuldades para o ajuste


O rebaixamento da nota de risco do Brasil, anunciado ontem pela Santandard & Poor’s, é o segundo desde setembro do ano passado, e não foi surpresa. O quadro econômico do país e suas perspectivas justificam que de fato a nota de “BB+”, já no nível especulativo, passe para “BB”, a dois patamares da classificação de investimento seguro. E as duas outras agências mais consideradas do mercado, Moody’s e Fitch, deverão seguir o mesmo caminho.
A justificativa básica da S&P para mais este corte da nota do Brasil é que permanece alta a possibilidade de o governo não equilibrar o Orçamento. Ela estima que o déficit nominal médio será neste e no próximo ano de 8% do PIB, muito elevado, não muito distante do verificado em 2015. Assim, a dívida pública continua em marcha batida rumo aos preocupantes 70% do PIB, fronteira que alimenta o temor de um crescimento em bola de neve. Três anos seguidos de déficits nominais desequilibram qualquer economia.
Apesar de todos esses sinais de alerta, o governo Dilma se mantém impassível diante da catástrofe anunciada. A presidente já admite — grande avanço — encaminhar a reforma da Previdência à margem do fórum criado para discutir o tema, onde o ministro Miguel Rossetto atua para vetar qualquer mudança mais substantiva, como é preciso. Se escapar desse jogo de cartas marcadas, o Planalto conquistará uma vitória, mas tudo depende da proposta que fará ao Congresso. Nada é simples.
Fora as mudanças previdenciárias, o governo se mantém impassível, fingindo que os mecanismos que engessam e indexam o Orçamento não representam uma bomba com prazo para explodir e estilhaçar de vez as contas públicas. A presidente Dilma prefere a fórmula de mais impostos — como se a carga tributária já não houvesse chegado ao insano limite de 36% do PIB —, em que a volta da famigerada CPMF é a principal joia da coroa.
O entendimento planaltino é que não há mais nada a cortar. Ora, ora. Além do fato de que um Estado que gasta 40% do PIB sempre desperdiça uma parcela desta enorme despesa, há a gravíssima questão do engessamento dos gastos — abrange cerca de 90% do Orçamento — e da indexação de boa parte das despesas ao salário mínimo e à inflação. Isso faz com que, numa conjuntura em que a arrecadação tribuária federal cai 5,6%, devido a uma recessão acima dos 3%, os gastos previdenciários e afins — o grosso das despesas da União — sejam corrigidos em 10%. É óbvio que, assim, não se obterá qualquer superávit. A dívida explodirá.
O que faz o governo? Prepara-se para lançar um sistema de metas fiscais com o objetivo de escamotear os déficits verdadeiros. Trata-se da reedição da “contabilidade criativa” de Guido Mantega e Arno Augustin, bem como da própria presidente Dilma, por suposto. Não há mesmo como manter a nota de risco do país.
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